quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Uma bronca a mim mesma.

Sinceramente tem dias que a gente se enxe o saco de si mesmo.
Dias em que as nossas fraquezas passam a irritar. Dias em que chorar, reclamar e sermos fracos só nos fazem ter raiva e nojo de nós mesmos. Creio que hoje acordei assim.
Me sinto a criatura mais ridicula do mundo chorando pelos cantos, sofrendo, reclamando que nunca melhoro. Sinceramente, PUTA QUE PARIU, as coisas não vão melhorar sozinhas, a doença não vai embora se não for forte e lutar (alem de tomar os remedios na hora certa), a tristeza não vai embora se voce não se esforçar pra ser feliz, a saudade não vai parar de doer se voce não se esforçar pra isso, seus sonhos não vão se realizar se voce não lutar por eles, CARALHO.
Isso esta me irritando tanto hoje, pensar e ver o quanto sou fraca e boba. Uma menininha chorona. Que só sabe reclamar das coisas que a vida joga na cara.
Sabe, se parar pra analisar minha vida é um mar de rosas cor-de-rosa. É só olhar em volta, pra vida das pessoas proximas. E até das não tão proximas. POHA, tem gente morrendo doente ai, e eu reclamando de uma gripe/amigdalite/conjuntivite. Tem gente que perdeu pra sempre pessoas amadas, amigos e familiares, pessoas que a morte levou, e eu aqui chorando porque algumas pessoas me viraram as costas? Devia estar feliz por elas estarem vivas, saudaveis e felizes, mesmo que comigo longe. Reclamando que não tenho dinheiro pra lanchar depois do trabalho e antes do colegio, que não tenho grana pra sair, mas tem tanta gente que não tem dinheiro pra nada mesmo, nem pra colocar comida dentro de casa.
O pior é que eu sei a solução pra casa uma dessas coisas.
A doença já está indo embora, e eu sei, então que pare de se fazer de coitada.
As pessoas que me viraram as costas um dia vão voltar. E se não voltarem eu vou ficar bem sem elas tambem.
Dinheiro? Ah, isso é problema pra todo mundo. Mas logo logo eu recebo meu salario e pronto. Pior seria se não tivesse salario pra receber.
Agora sinceramente Nara, vê se cresce e para de ser chorona, CARALHO. Voce tem tudo que precisa, e pode conseguir tudo que quer.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Saudade

Saudade. Quem é que não sente isso. Ou nunca sentiu. Creio eu que não existe alguem que nunca tenha sofrido disso.
Nem que essa saudade seja pequena, ela existe. Mas no meu caso a saudade é grande. E de tantas coisas, e pessoas, e momentos.
E é disso que hoje eu vou escrever.
Eu sinto saudade da infancia, como todas as pessoas que ja passaram por ela. Eu sinto saudade das brincadeiras, da inocencia, de falar as coisas sem pensar. De correr pela casa, de brincar na areia, na terra. De me sujar. Chego quase a sentir saudade das broncas, tapas. Dos tombos. Dos joelhos ralados, cotovelos e canelas roxas.
Do medo de ir até a panificadora do outro lado da rua sozinha, e do prazer que aquilo me dava. De comer doces escondido da mamãe com o papai no bar. De ganhar coca cola dos amigos dele. Saudade de andar de roler, de patinete (É, eu tive um), de aprender a andar de bicicleta. Sinto falta de andar de skate, mas não sinto a minima saudade do tombo que me fez ser proibida de fazer isso novamente.
A saudade que eu sinto da minha infancia me faz sentir saudade de alguem muito especial. Vô.
Um homem maravilhoso, que ajudou a me educar. Que me dava doces as vezes, mas que implicava por eu comer demais. Alguem que brigava comigo, mas que me protegia. Que ficava na porta do quarto conversando comigo quando eu adoecia. Que arranjava remedios absurdos pras minhas doenças de criança. Que contava historias maravilhosas sobre exercito e a segunda grande guerra. Que falava da mina de ouro, de fundição. Que pra mim sempre foi e sempre será o homem mais forte do mundo. Inteligente, alegre. Que me ensinou a dançar valsa, que me ensinou a gostar de suas musicas antigas. Que contava as mesmas historias tantas vezes que os netos e filhos perdiam o interesse, mas eu sempre estive ali pra ouvir quantas vezes ele quisesse contar e sempre querendo mais. E ele morreu, e eu não ouvi todas as vezes que eu queria as historias dele. E eu não disse a ele que eu o amava vezes o suficiente. Ele se foi e hoje não há nada que eu possa fazer pra alcança-lo e dizer a ele que ele sempre foi um pai pra mim, e que eu o amo de uma forma que não consigo explicar. Mas o que me conforta é saber que antes dele morrer ele sabia disso.
Meu avô foi a unica pessoa proxima a mim que eu perdi pra morte. A unica pessoa que se foi pra nunca mais voltar. Acho que é por isso que mesmo hoje, depois de quase 5 anos sem ele eu ainda sinto doer a falta dele. Que eu acordo e penso em como ele esta, onde.
Sinto saudade dos dias no Boa Vista. Aquele lugar foi meu lar por toda minha infancia e parte da minha adolescencia. La eu conheci pessoas inesqueciveis.
Pensar naquele lugar e naquelas pessoas me faz sorrir. Me faz lembrar de passar horas na escada conversando coisas inuteis, de correr de bicicleta, de pular muros. Lembro de passear com os cachorros que não eram meus. De cortar a grama da casa que não era a minha. Sentar na garagem e ouvir musicas que hoje eu nem gosto mais, mas na epoca eram otimas. De aprender a beber. Do primeiro porre. da grande bronca que veio depois.
Do meu primeiro cigarro dado por algum garoto. De andar de carro pelo bairro com pessoas que eu nem gosto mais. De dormir na casa das amigas. De comer pizza com o joelho todo machucado. De jurar marcar uma outra noite e nunca marcar. Saudade de fazer brigadeiro e comer jogando video game. Das tardes de domingo que eu passava no msn conversando com pessoas de longe que aprendi a amar sem nem mesmo te-los encontrado. Pessoas que até hoje eu gosto mas que ainda não conheci.
Sinto saudade do primeiro namorado, de encontra-lo na saida da escola, de passar a tarde namorando em casa, de comer cachorro-quente a noite com ele. De comer sfiha no come-come. De ter a compania dele mesmo depois de termos terminado. De ele ter me acompanhado no meu primeiro dia de aula no CEP, detalhe que ele ja havia se formado.
Sinto saudade da casa do Boa Vista. Do seu longo corredor, dos seus comodos grandes, de suas janelas grandes e barulhentas. Saudade das casinhas-deposito no terreno. Lembro de mim mesma com raiva quebrando-lhe todas as janelas, estourando portas. E de sair de lá sem olhar pra trás. E hoje não há mais nada lá. A casa que meu avô sofreu tanto pra construir não existe mais, foi demolida pra que em seu lugar fossem construidos dois sobrados de muito mal gosto.
Sinto alguma falta de acordar antes do sol nascer pra ir pro colegio. De esperar no ponto do onibus os meus amigos. De sentar na bapka pra fumar e esperar o horario da entrada. Dos dias frios. Saudade de sentar no bosque em hora de aula e beber como doidos. Das brincadeiras. De rodar até cair no chão. De dormir num ombro. De ir trabalhar com ele. Saudade de gritar com meus amigos. De rir muito disso. Saudade de alguem amado, de um caminho longo, de uma casa, de pães de queijo. De um dvd. De alguns filmes.
Sinto saudade do verão passado. De conhecer pessoas otimas. Saudade até mesmo de passar horas em frente ao shopping esperando pra ouvir uma desculpa sem sentido qualquer. De fotos na extinta area de fumantes do shopping. Saudade de tomar um vinho quente sentada na praça. Saudade de shows.Da merda feita. Da reconciliação na praça. Saudade de fazer panquecas. De um ano novo bom. Saudade de cantar com voce.
Hojse sinto saudade da felicidade que eu tive tantas vezes e de tantas formas diferentes que eu sei que nunca mais terei igual.
Sinto saudade de algo recente. Saudade de andar de moto de madrugada, com frio e chuvinha. De chegar em sua casa com as pernas congeladas. De chocolates amargos. De um prato de brigadeiro e uma caneca de chá no dia dos namorados. De um apelido bonitinho vindo de alguem tão ogro. De um quarto bagunçado com posters grudados. Saudade de uma jaqueta de couro. Do cheiro do dono dela. Saudade das longas discuções sem sentido que irritavam a todos, menos a nós. As discuções que nos uniram tantas vezes. Saudade de um beijo roubado. Saudade.
Sinto saudade de quem está longe de mim, mas que por uns poucos dias estivemos juntos. Saudade. Não sinto saudade de me perder na rodoviaria, nem das longas 6 horas dentro do onibus, mas ja sinto saudade da alegria de encontra-lo. Não sinto a minima falta do transito daquele lugar, mas sainto falta da sua compania e do seu sotaque bonitinho. Ja sinto saudade do show, das pessoas brincando comigo por eu falar diferente. Saudade do abraço gostoso, do beijo que eu já sentia saudade. Não sinto a minima falta do mala que enxeu a noite toda, mas sinto falta das risadas que ele me fez dar. Sinto falta de um sabado sem nada a fazer. De um filme que eu não assisti, mas a compania era perfeita. E confesso que não sinto a minima saudade de voltar pra casa. E muito menos de ver ele ir embora. Maas....


Eu sinto saudade de tanta coisa que eu tenho certeza que não coloquei tudo aqui. Eu não tenho a memoria perfeita. Mas sei dizer que saudade doi. As vezes é bom, melhora o reencontro, mas doi.

domingo, 22 de agosto de 2010

Sonhos, desejos, pessoas.

Sonhar. O que significa isso pra voce?
Os sonhos são quase sempre coisas maravilhosas, boas, que nos fazem felizes se realizados.
Mas há aqueles sonhos que a gente sabe que nunca se realizarão, por serem absurdos ou impossiveis mesmo. Aqueles que sonhamos apenas pelo prazer de sonhar, pois sabemos que nunca vamos viver aquilo.
Eu sou uma sonhadora, a menininha romantica e boba que ninguem conhece, que ninguem nunca vê. Aquela que deita na cama a noite, fecha os olhos e antes de dormir sonha. Que sonha com pessoas que nunca estarão ao meu lado, com pessoas que ja foram embora a muito tempo e eu sonho que elas ainda estão comigo, que sonha com pessoas que ainda estão comigo, mas não da maneira que eu quero.
Que usa os sonhos pra não sentir tanta saudade, pra que a dor da falta não seja tão grande. Que usa a imaginação pra esquecer o quanto a perda é cruel.
Eu nem sempre tive as pessoas que eu gostei por perto. Então eu me satisfazia em sonhar que elas eram minhas, que me queriam. Sonhar com o amor de alguem é algo tão comum pra mim. Já ter esse amor não é tão comum assim. Nada é perfeito...
E hoje meus sonhos são variados. Alguns, confesso, são dolorosos de sonhar, pois assim que volto a realidade vejo que nunca será real e sinto vontade de chorar. Mas eu sou chorona por natureza, já deu pra notar.
Eu sonho com quem está longe, com quem eu gostaria de estar msa não posso. Sonho com os dias bons que passei com as pessoas especiais pra mim. Sonho com quem fechou a porta na minha cara, com quem eu nunca mais poderei falar. Sonhos feitos de lembranças que não serão reais novamente. Sonhos feitos de carinhos, beijos, abraços que eu nunca sentirei novamente. Chego a sonhar com a amizade que jamais terei.
Meus sonhos nem sempre são sonhos, muitas vezes são apenas lembranças. 
Mas tenho sonhos que um dia realizarei, com certeza.
Quero contar que nesses tempos eu tenho sonhado com uma coisa que eu não imaginava que eu fosse desejar tanto. Nunca me considerei boa pra isso.
Eu deito na cama e sonho comigo mesma anos mais velha sendo mãe. Sim, eu sonho em ter um bebe. Eu quero ser mãe, e nem sabia que eu queria tanto isso. Talvez isso me mostre que eu cresci, que sou uma mulher e não mais uma adolescente.
Mas isso me assusta, e muito. Eu nunca me vi como uma mãe. Eu nunca fui tão apaixonada por crianças. Mas nesses sonhos que eu sonho acordada eu me vejo segurando hora uma menininha de cabelos longos, castanhos, olhos claros e pele clara e hora um garotinho de cabelos tambem longos, ondulados e escuros, olhos escuros e pele clara. E a imagem me fascina tanto que me causa sensações estranhas, uma necessidade estranha de realizar isso.
A parte mais absurda é que não importa por quem eu esteja apaixonada, eu não vejo um pai dessas crianças. Eu me vejo sendo mãe, mas não consigo enxergar um pai. Acho que isso é um pouco culpa da minha propria vida, eu cresci sendo educada e cuidada apenas pela minha mãe, ja que meu pai trabalhava e bebia então nao tinha tempo pra mim.
Eu quero a menina bonequinha ou o menino headbanguer. Iguais aos meus sonhos ou completamente diferente, mas que tenham sido gerados por mim.
Tambem tenho outro sonho bobo, infantil. Casar-me.
Mas creio que toda mulher sonha, nem que apenas no fundo inconsiente de si, em se casar um dia.
Não me importo se na igreja ou não, mas eu quero a oportunidade de usar um vestido enorme, branco ou não, ser o centro das atenções, mostrar pra todos que eu amo e sou amada por alguem. Quero poder mostrar esse amor, quer mostrar que me uni a alguem de verdade e para sempre. Quero dar essa satisfação a meus pais e a mim mesma. Quero ser de alguem e ter alguem pra mim. Quero celebrar isso.
Mas pra me casar, preciso antes encontrar alguem que me queira de verdade, sem falsidades, sem medo de mim, sem medo da minha personalidade, alguem que se acostume comigo como sou de verdade, que não tenha medo de mim quando a mascara da simpatia cai, quando acordo de mau humor e dou patada em todos. Alguem que esteja disposto a suportar minhas crises, alguem que queira meus carinhos, que não reclame da atenção que eu dou, que reconheça o quanto eu me interesso por ele. Alguem que não precisa ser lindo, mas que faça com que eu o deseje todos os dias. Que sinta minha falta se eu sumir por um dia que for.
E encontrar essa pessoa está se mostrando uma missão quase impossivel, pois cada vez que eu penso ter encontrado essa pessoa mostra "não ter a incrivel capacidade de compreender".
Não importa, um dia eu vou realizar meus sonhos. E não existe ninguem neste mundo pra me impedir. Eu sou forte, eu sou teimosa e insistente, eu tenho tudo que eu quero. E com esses sonhos não será diferente.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Um momento de raiva.

Bem, eu estou me sentindo brutalmente irritada neste momento.
Como eu odeio homem com atitude de criança. PUTA QUE PARIU.
O que leva um homem (tem idade pra ser chamado assim pelo menos) a brigar comigo, me colocar pra fora da vida dele SEM EU NEM SABER A POHA DO MOTIVO e depois pedir pra alguem pegar as coisas dele que estão comigo?
Poha, quer suas coisas? Deixe seu maldito ego gigantesco de lado e venha ME PEDIR. Eu não mordo sabe. E tambem não vou te atacar. Não quer papo comigo? Só pede as suas coisas, marca hora/local, eu levo, entrego e vou EMBORA. Eu não vou te obrigar a falar comigo sabe? Acho que me conhece suficientemente bem pra saber que EU NÃO FAÇO COISAS ASSIM. Voce tem direito de não querer falar comigo e eu não tenho o direito de tentar mudar isso. Se um dia quiser voltar atras, eu vou estar aqui, no mesmo lugar e do mesmo jeito com certeza. Ai é só chegar e falar comigo, ja que eu não desprezo ninguem, muito menos pessoas das quais eu gosto TANTO quanto o idiota em questão.
Hoje não tem texto, não tem historinha, nao tem nada bonitinho. A Raiva me consome, a dor me atinge com força, a saudade me queima. Não há espaço pra pensar no que escrever de bom aqui. Só o sentimento sendo exposto a quem quiser ler.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Etica, retorno as aulas e discuções idiotas

Hoje foi a volta as aulas dos colegios publicos. Eu estudo em um.
Na minha idade as pessoas não se sentem nada empolgadas em voltar a estudar. Ainda mais quando, no meu caso, ja se tem idade pra estar a muito formada no ensino medio.
Eu sentia essa ansiedade de retornar ao colegio quando era mais nova, quando os meus amigos estavam todos lá, e quando eu ainda sentia saudade até mesmo das aulas em si. Hoje ja não é bem assim, já que quase todos os meus amigos não estudam comigo (ou nem se quer estudam mais) e eu não sinto a minima vontade de assistir as aulas em geral chatissimas e repetitivas. Eu ja tenho capacidade intelectual pra estar na faculdade, mas aqui nesse pais isso não vale de nada. Eu sou obrigada a ficar no colegio até fazer todos os anos que eles me impõem. Não reclamo tanto disso já que aceito isso como castigo por nao ter me esforçado nos ultimos anos pra sair de lá como as pessoas que entraram la comigo. Porque pra mim isso nada mais é que um castigo por erros meus.
O que não quer dizer que eu não possa aproveitar as aulas. Nem os temas que eles colocam em "discução" la.
Eu sou o tipo de aluna que gosta de participar, de dar minha opinião e principalmente de criticar o que os professores falam, se eu tenho argumentos pra isso. E a maioria dos meus professores aceita isso e aproveita. Ou eles me vencem com argumentos melhores me fazendo enxergar que estava errada ou aceitam meus argumentos assumindo que estavam equivocados. Mas nem todo professor aprendeu a dar aula a alunos inteligentes e participativos.
Sempre tem um grande idiota que pensa que pode chegar na frente de uma sala com alunos de uma excelente capacidade de debate e fazer com que nenhum deles o critique pelo que fala. E nem que argumente contra ele.
E é com um tipo desses que eu me deparei hoje na minha sala.
Eu ja não estava muito afim de assistir aula por culpa do frio absurdo que esta em Curitiba hoje. Mas eu fui, ja que não tenho a opção de NÃO ir.
A primeira aula foi fisica, e foi otima. Eu adoro fisica e sempre fui excelente. O professor explicou algumas coisas simples e logo a aula dele acabou e o professor de sociologia entrou.
Pra explicar eu nao gosto de sociologia nem de filosofia (que são materias um tanto parecidas), porem eu fui a melhor aluna da turma de filosofia do primeiro semestre. Eu gosto de discutir e argumentar, e isso cabe muito bem nessas duas materias, pelo menos ao meu ver.
Ele começou a aula dele normalmente, falando um monte de coisa, como deveria. Até ai otimo. Ele enxeu o saco da galera por causa da conversa, colocou um aluno pra fora da sala porque ele estava ouvindo musica, tudo bem.
Ai não sei porque ele começou a falar de esforço fisico e inteligencia, e como exemplo de inteligencia ele usou jogadores de futebol. E eu discordei na hora.
Não que eu ache que jogadores de futebol não sejam inteligentes, mas o cerebro do time é o treinador e os jogadores apenas fazem o que lhes é dito pra fazer em campo. É a minha opiniao e meu argumento. E foi isso que eu disse. Um aluno discordou de mim. E ali começamos uma discução a respeito desse tema. Discução sobre a aula, uma coisa que um professor nao deve desconsiderar. Mas o nosso professor nos atropelou e continuou falando. Mas nós estavamos envolvidos na discução. Enfim, o professor nos mandou sair por causa da conversa paralela. Tentamos de alguma forma explicar que estavamos falando sobre o que ele havia dito, e que se ele nos tivesse dado oportunidade teriamos falado com ele, mas ele nao nos deu espaço. Assim o professor de irritou e nos mandou sair. Arrumei minhas coisas pra sair, mas como nao bastava pra ele nos colocar pra fora ele quis me fazer de piadinha. Disse que iria chorar na pia de casa por causa do que eu falei. Eu me limitei a olhar pra ele e dizer que fizesse isso mesmo, ja que não sabe dar aula.
No fim das contas acabei fora da sala com meu amigo e o professor pagando de bonzão, quando a sala toda ficou abismada com tamanha infantilidade e falta de etica de um professor.
Eu não sou ninguem pra falar de ninguem, mas acho que respeitar os outros é uma regra geral. Não importa se ali ele é mais do que eu, sendo professor e eu aluna, ele tem a obrigação de me respeitar e aceitar que eu dê a minha opinião.
Eu nao suporto esse tipo de pessoa que nao consegue aceitar uma critica, ou um argumento melhor que o seu. As pessoas tem que aprender a aceitar quando estão erradas e fazer isso não é vergonha pra ninguem.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Desabafo, comparação e uma citação otima.

Vamos começar por algo que me fez querer MAIS ainda voltar aqui e postar mais alguma coisa.

"Do mesmo modo que na ética o mal é uma consequência do bem, é de fato da alegria que nasce a infelicidade. Seja porque a lembrança da felicidade passada nos enche hoje de angústia; ou porque nos entregamos às agonias que se originam no êxtase do que poderia ter sido. "

Berenice
Edgar Allan Poe
Tradução de William Lagos

Esse foi o comentario que recebi do post anterior. E céus, tive orgasmos mentais com isso.
Veja bem, eu gosto MUITO de Edgar Allan Poe, e não me lembrava mais dessa frase. Ja que eu li isso a alguum tempo atrás. Não importa. Agradeço MUITO por ter me lembrado disso.

Esse post tem alguma coisa a ver com lembranças, mas na verdade não passa de uma comparação.
Eu vivi algo muito interessante no passado, e acabo de notar que estou vivendo algo muito parecido atualmente.
Antes eu conheci alguem, alguem que eu admirava de longe e que depois de algum tempo tornou-se meu amigo, por assim dizer. Depois começamos a ficar as vezes. Ele se tornou meu melhor amigo enquanto eu era apaixonada por ele. Ficamos juntos alguns meses de uma forma que nao chegou a ser um namoro. A gente ficava quase todos os dias, mas não tinhamos nada serio, porque ELE não queria. Depois desses meses ele resolveu que era melhor eu procurar alguem que quisesse algo serio comigo, e nao o que ele podia me dar. Depois disso ficamos mais algumas vezes e depois que eu conheci alguem e tentei ter algo com essa pessoa, ele brigou comigo e foi embora, deixando pra mim apenas as lembranças e a dor de ter perdido a pessoa que amei.
Hoje a historia tem suas semelhanças, mas tambem muitas diferenças.
Eu o conheci atoa, por acaso. Encontrei ele de novo mais por acaso ainda, e eu não me lembro exatamente como foi. Eu estava estressada, depois chorando e fragil, ele aproveitou e PRONTO: Ficamos. O começo é completamente diferente. Mas nós ficamos por algum tempo, mas ele reclamava por eu ser muito grudenta e coisas assim. Algo que o outro tambem já havia me dito. Nós brigamos o tempo todo que estamos juntos, da mesma forma que era no passado. Ele terminou comigo. Nas semanas que se seguiram a isso nós continuamos nos falando, mas ele estava tendo o prazer de me tratar mau e ser grosseiro. E eu como boa teimosa que sou insisti em ficar por perto. Venci pelo cansaço e consegui conquistar meu lugar de "respeito" na vida dele. Pelo menos agora ele não me xinga TANTO e nao é mais tão grosso. Ah, deixando claro que a essa altura eu ja estava gostando bastante dessa criatura.
Nós ficamos mais algumas vezes depois de um tempo, nas raras vezes que nos vemos. Não tão raras assim, mas entenda que por mim eu o via umas duas vezes por semana, então ve-lo uma vez a cada duas semanas é sim "raras vezes". Enfim, e a cada vez que eu o vejo e a cada vez que eu fico com ele eu gosto mais desse idiota. Na verdade acho que a idiota da historia sou eu. hsauhsuahsaushau
Sabe é bem ruim quando a gente começa a perceber que gosta demais de alguem. Ainda mais se esse alguem sabe que a gente gosta. Mas no caso provavelmente não sabe o quanto. Mas ainda assim é estranho. Pior ainda é voce saber que poderia ter algo com essa pessoa, que voces poderiam estar juntos, mas não estão porque um dos dois (ou os dois) é MUITO CABEÇA DURA. Ou burro. Tanto faz.
Beem, ja me sinto melhor. Ja falei um pouco do que queria. Pelo menos conseguir "vomitar" a maldita comparação e colocar pra fora de alguma forma o que eu sinto, mesmo que eu nao tenha colocado da forma correta, mas eu não me sinto confortavel expondo esse sentimento a qualquer pessoa. Se for expor vai ser pra quem confio DEMAIS ou pro proprio interessado.

Dias vazios.

Sabe aqueles dias vazios? Aqueles momentos que passam e voce nem nota? que não valem nada pra voce e pra sua memoria?
Então, é um desses dias que eu vivi hoje. E ontem.
Ai eu tive um pensamento ontem: Dias sem sentido vem pra compensar os dias bons que temos.
Uma pessoa passa um fim de semana otimo e dai é recompensada com dois dias sem sentido e tediosos ao extremo.
Quantos dias assim cada um de nós ja viveu? Muitos, tenho certeza, mas com certeza nao nos lembramos de quase nenhum, pois eles nao marcam nada em nossa vida.
Acho que é um tanto sem sentido falar sobre dias que nao valem nada, pois nao se tem muito o que falar deles, mas é o que está na minha cabeça no momento e eu resolvi colocar pra fora.
Vale ressaltar que o motivo de eu ter criado essa bosta de blog é escrever as coisas que eu penso. Não me importa se são interessantes ou nao. Voce le se quiser. E agradeço a quem lê. MUITO.
Enfim...
Hoje foi o dia mais frio do ano, se não foi o dia mais frio da decada. Não duvide.
Um frio que fez uma curitibana como eu dizer que esta frio demais, coisa não tão facil de acontecer.
Que fez com que eu reclamasse do frio, sendo que a minha estação preferida é o inverno.
Um dia chuvoso, frio, chato. Uma quarta feira sem nada interessantes, e nada que desse certo.
Passar o dia cortando papel NÃO é mais divertido. O barulho que antes só irritava os outros já está ME irritando. A mulher maluca que as vezes é engraçada NÃO é mais toleravel. Hoje até as minhas músicas favoritas não tinham graça. Um dia sem valor algum, mas sem o qual os outros nao teriam valor.
Se todos os nossos dias fossem quentes, com sol, ou nublados, de frio suportavel, somentes com acontecimentos bons, pessoas que gostamos e as musicas perfeitas pra cada momento, se não tivessemos esses dias ruins, sem graça, os dias bons ficariam sem graça, tornariam-se rotina, e ninguem se interessa pela rotina.
Sinceramente o que está me motivando a passar essa semana triste é o fim de semana. Mesmo que eu não tenha compania alguma pra sair. Mesmo que eu não tenha dinheiro. É no fim de semana que eu penso quando eu quase surto por falta de interesse. Chega até a faltar coisas pra pensar.
Vou enlouquecer. Ok, eu JA SOU doida, mas vai piorar se esses dias não mudarem.
Estou com saudade dos dias alegres, saudade de pessoas que vi e que falei a poucos dias. Pessoas que falei hoje mesmo. Saudade de quem não devo sentir saudade.
Bem, hoje estou fazendo menos sentido que o normal. Melhor parar de escrever.