quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mistakes.

Já parou pra pensar na quantidade de erros que vc comete na vida? E como cada um desses erros muda tudo de lugar?


Acabei de pensar nisso. Na verdade uma conversa me fez pensar nisso. E refletir sobre quantos erros eu cometi, a grande maioria irreparaveis, que fizeram mal não só a mim, mas as pessoas a minha volta. Algumas vezes esses erros atingiram muito mais uma outra pessoa do que a mim mesma. E algumas vezes me custaram uma parte da minha propria sanidade, sacrificaram minha felicidade e me deixaram marcas que nem o tempo pode mudar.
Abandonei pessoas que me amavam e que eu amava. Fiz isso duas vezes na minha vida. Duas vezes que me marcaram muito.
E que mudaram o curso das coisas.
A primeira vez, em janeiro de 2007, no dia 25, eu resolvi me deixar levar pelo papo e rostinho bonito de um garoto que tinha conhecido no shopping e terminar meu namoro com o cara que havia me feito tão feliz até aquele momento, me aturado, suportado minha atual infantilidade. Apenas porque ele me amava. E eu o chutei pra fora da minha vida de forma cruel. A mais cruel que ja fui capaz de fazer. Deixei que fosse humilhado pelo garoto, que havia se tornado meu namorado.Não fiz nada pra impedir que ele machucasse aquele garoto maravilhoso e amavel.
E Aposto que se nao tivesse sido impulsiva, hoje ainda estaria com ele.
Meu proximo grande erro foi namorar por um ano e meio o garoto que me roubou do meu primeiro namorado. Isso me deixou marcas tão profundas que nao sei se algum dia vou ser como deveria ter sido. Eu fui usada, enganada, roubada. E joguei fora parte de minha vida. E boa parte da minha sanidade e amor proprio.
Outro grande erro foi ter parado de estudar. Se nao tivesse feito isso naquele ano (2007) nao estaria hoje ainda no terceiro ano (reprovei mais uma vez, ok?) e sim na faculdade, como minha irmã. E talvez não tivesse passado por experiencias tão traumatizantes e marcantes na vida. Nao teria conhecido meu melhor amigo, e nao teria sofrido quando ele me chutou pra fora da vida dele como se eu nao fosse nada (assim como anos antes eu havia feito com o garoto que me amava. OK, talvez eu merecesse sentir isso).
E como se nao bastasse ter feito mal a um garoto que amava a mim, eu achei que nao era suficiente e resolvi (nao de caso pensado, JURO) fazer novamente.
Eu achava que valeria a pena tentar correr atras do filho da puta que eu amava na epoca, e não me importei nem por um segundo com os sentimentos do garoto que havia ficado ao meu lado. Mentira. Eu me senti culpada, assim como me sinto até hoje por ter feito o que fiz no dia 13 de Janeiro de 2010. Começo a pensar que janeiro é um mes muito ruim pra mim. Graças ao calendario, ele já acabou.
Voltando ao garoto. Eu fui embora, magoei ele, fiz ele sofrer. E ele ainda assim ficou por perto. E ainda hoje, mais de um ano depois ele ainda está perto. E eu me sinto ainda mais como uma maldita por isso.
O minimo que posso sentir é remorso não é? Culpa. Eu tenho a obrigação de passar por isso.
Mas se alguma dessas coisas nunca tivesse acontecido, talvez hoje eu conseguisse acreditar mais na felicidade, no "para sempre" e principalmente em amar alguem sem sofrer.
Mas essas coisas aconteceram, e me mudaram de uma forma quase cruel. Fizeram a menininha feliz se tornar uma mulher com feridas abertas, sentimentos ruins e que quase não acredita em si propria.
Só que todo mundo pode mudar. Pode escolher nao errar mais. E tentar concertar seus erros. Pode querer ser melhor a cada dia. Eu tento ser melhor todos os dias. (Nem sempre consigo, ok? =D)

2 comentários:

  1. novamente Nara, mal e não mau

    Mal/Mau

    Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial:
    Ex: Ele se comportou muito mal. (advérbio)
    Ex: A prostituição infantil é um mal presente em todas as partes do Brasil. (substantivo)

    Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade)
    Ex: Ele não é um mau sujeito.

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  2. HUShaushaushauhs Ok, um dia eu aprendo =D Eu acho.... Obrigada.

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