domingo, 20 de março de 2011

Perda do emprego e coisas aleatórias.


Nem desistir nem tentar, agora tanto faz.
Cassia Eller disse, e eu concordo e digo de novo. Não estou desistindo de procurar emprego, mas tampouco estou procurando. AGORA pelo menos não.
Deixa eu explicar isso.
Eu havia feito um post contando que eu tinha conseguido o emprego e toda a minha felicidade.
E como felicidade de pobre dura pouco, eu PERDI o emprego no meu segundo dia de trabalho. Èe minha gente, a pessoa aqui que vos escreve tomou no CU lindamente.
Não, eu não sou um incompetente. Eu apenas estudo. E foi por isso que perdi o emprego. O dono da loja soube que eu estudo a noite e que meu horário de saída do trabalho me impediria de assistir a primeira aula, podendo assim causar a minha reprovação. E ele achou que seria injusto isso, e pediu que eu encontrasse algo que coubesse nos meus horários. Me demitiu.
Na hora me senti uma miserável, a pior pessoa do mundo. Pior que o lixo. Chorei como criança no meio da rua. Corri a cidade inteira (literalmente) pra encontrar o namorado e chorar loucamente no colo dele. E depois de toda essa coisa ridícula percebi que não foi por ser incompetente e inútil que perdi o emprego, foi porque o homem é uma excelente pessoa e não quis atrapalhar meus estudos e me prender numa loja. De certa forma o cara pensou mais em mim do que eu mesma.
E agora eu sei que eu não ia suportar por muito tempo trabalhar lá e estudar. Poha, minha jornada diária seria de cerca de 15 horas. Eu saia de casa as 15 pras 8h da manhã, e só voltava às 23h. E percebi também que esse é um ano importante pra minha vida. Eu faço vestibular no final do ano. Eu PRECISO me dedicar aos estudos se quiser passar na UFPR, que é a minha meta. Se eu pudesse eu nem trabalharia mais pelo resto do ano pra poder estudar, mas sou pobre, meus pais são pobres e não podem me manter. Poder, podem, mas não com a qualidade de vida que eu tenho enquanto trabalho, já que meu dinheiro é todo gasto com roupas, sapatos, passeios, comida. Assim sobra apenas aos meus pais que paguem minhas passagens de ônibus, e me dêem comida (almoço e janta mesmo). O que fazia sobrar mais dinheiro, que eles sempre gastam com MAIS caprichos meus.
E sem que eu esteja trabalhando a coisa não vai ser assim, pois eles terão que comprar roupas, sapatos, comida, besteiras, pagar passagens, manter meu lazer... E tudo isso sairia caro demais, e conhecendo eles sei que se privariam de muitas coisas pra fazer a minha vida melhor.
Enfim, logo eu acho algum trabalho.
Mudando de assunto. O frio chegou mesmo em Curitiba! E isso muito me alegra. Mais ainda agora que não preciso trabalhar, só saio pro colégio à noite. Posso dormir o dia inteiro. Morram de inveja de mim, pessoas que trabalham. HAHA

*merdas aleatórias faladas com a irmã:
 - Uma VIATE (eu queria dizer viatura de policia, saiu isso, que ela traduziu como viatura do SIATE).
- O Juce tava falando pro Juce (Poha mano, ele tava falando com ele mesmo O.O). *

Voltando a falar do frio. Serio, ontem eu cheguei a reclamar, porque PQP, é MARÇO e ontem a noite, quando estava saindo de casa com o namorado, estava um frio de JUNHO. Sorte que pelo menos uma vez ouvi minha mãe e sai com uma blusa suficientemente quente.
Mas não reclamei nem um pouquinho de dormir abraçadinha com o namorado na noite fria. Não mesmo.
Falando no namorado, eu fiquei com tanto medo de decepcionar ele quando perdi o emprego. Na verdade eu tenho medo o tempo todo de decepcionar ele, ou de que ele desista de mim. Que ele vá embora.
Tenho medo que ele acorde um dia e perceba que eu não sou tudo que ele queria, que não sou tudo que ele esperava, e que nesse dia ele me mande embora.
Puta merda como sou dependente. Sou mesmo, e que se foda. Sou assim mesmo, e sem chance de ser diferente. E por ser assim tenho medo. Tem homem que não suporta viver muito tempo com uma mulher dependente dele. Espero MESMO que ele não seja assim.
Enfim, acho que já chega de escrever, se não esse negocio fica muito longo. Eu tenho mais coisas que queria escrever, mas posso escrever isso outra hora.

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